Reseña del libro "As Pris μes e os Arquivos Prisionais (en Portugués)"
O objetivo é conhecer a vida e o destino de alguns dos detentos do Presídio do Serrot úo, a partir da documenta § úo que lhes dá sentido. Para tanto, fizemos em um breve histórico sobre as reformas carcerárias para o interior do nordeste, contida nas tr ªs formas de pris µes modernas existentes no Brasil: a Casa de Corre § úo, a Casa de Deten § úo e as Col ´nias Agrícolas. Delas, as mais antigas, as Casas de Corre § úo, foram projetadas como monumentos das capitais da República, com estrutura Panóptica e sistema Auburn de funcionamento. Dentro delas, mais que os estudos antropométricos para o entendimento do crime e da criminalidade, acabaram refor §ando os tra §os patriarcais e escravistas que marcam a sociedade canavieira de Salvador e Recife. Que, no entanto, interiorizou-se na Regi úo Nordeste, na forma da Casa de Deten § úo, com estrutura celular e sistema Auburn ou Pensilv ónia de funcionamento, enquanto as identidades criminosas foram ampliadas pelo código criminal de 1830 e os códigos municipais de postura. Com isso, a identidade dos criminosos denunciados pelos advogados que tinham a profiss úo de jornalistas era diferente do que imaginavam ás metrópoles. Na Cidade da Parahyba, a Cadeia Velha foi substituída por uma pris úo, que deu nome a um bairro de Jo úo Pessoa, Roger. Em Campina Grande, a Casa de Deten § úo é a refer ªncia do bairro Monte Santo.