Reseña del libro "A República (en Portugués)"
República Democrática Popular de Capistrânia, ou simplesmente República Popular ou ainda Capistrânia.Renné pensou no nome pomposo dado por El Real Dirigente, quando ainda o chamavam assim. Era a maneira que se denominava o dirigente máximo do País.Suas lembranças voltaram no tempo, na época que seu avô o sentava no colo para contar as histórias de como era o país em que vivera antes das mudanças, e ele se lembrava de como ficava embevecido ouvindo as maravilhas de outrora. Por causa delas, contadas entre sussurros, é que decidira ser historiador. Para guardar o verdadeiro passado de sua Pátria, e as mostrar quando a verdade pudesse ser dita sem censura. As mudanças começaram quando...Foi quando entrou em cena o Partido da Franqueza e Sinceridade, ou P.F.S, que com um discurso envolvente de liberdade e igualdade social, conseguiu eleger o presidente do Diretório Nacional para o cargo máximo do país. O de Grande Archeiro. E de quebra ganhou a maioria das cadeiras do Parlatório.De posse desta maioria, o Grande Archeiro pôs em prática um plano há muito tramado por ele e seu partido. Que era tomar o poder e instaurar a República Democrática Popular de Capistrânia. Nome pomposo para dizer que o povo perderia suas liberdades individuais.Primeiro o Grande Archeiro marcou uma nova mudança no Grande Livro das Leis. O grande livro era a carta magna de Capistrânia. Mudou inicialmente o sistema de governo, de cinco anos a perpétuo, bastando somente uma consulta "popular" para que o Grande Archeiro que estivesse no poder continuasse "ad perpetuam". Desta forma o Grande Archeiro começou a sua escalada para o controle total do País......Mas não foi só isso que aconteceu. O verdadeiro golpe de mestre, do nosso "Pai Fraterno", veio dois dias depois de meu encontro com Annabelle e seu pai. O Pai Fraterno começou uma campanha de ataque aos templos de diversas religiões. Os cultos religiosos sempre foram livres em Capistrânia. Aqui se podia professar qualquer religião, sem que o Estado interferisse. Mas a campanha difamatória começou aos poucos. Primeiro foi uma pequena rusga surgida entre a La guardia e o culto ao Shanty ala, o Criador Eterno. Este culto normalmente era professado pelos Tudenses e seus descendentes. Todos os fins de semana os prebostes (sacerdotes) distribuíam legumes e verduras ao povo, retirados de suas lavouras feitas em mosteiros da ordem. Além disso, atendiam a população carente gratuitamente em suas enfermarias. Acontece que um belo dia, a Guardia decidiu confiscar toda a comida que seria distribuída a população de um determinado local...O Oficial responsável pelo recolhimento dos alimentos, diante desta demonstração de desprezo e deboche feita pelo Pretor aos órgãos federais, resolveu prender o mesmo, sob a alegação de escárnio com Órgão Público e seus representantes legais, assim que os guardias cercaram o Pretor. Os monges e a população local se revoltaram e atacaram os guardias que ali estavam. Aconteceu uma chuva de tubérculos; ovos; cestos; paus; pedras e qualquer coisa que estivesse no alcance do populacho voaram na direção dos soldados. O Oficial reagiu com tiros e o saldo foi de seis mortos, dentre os quais o próprio Pretor. Dizem que o Oficial, após a debandada do povo, pegou o Pretor e ajoelhou-o perto do portão do mosteiro. Mandando seus guardas pregarem-no de cabeça para baixo no mesmo. A um comando os presentes praticaram tiro ao alvo no santo homem. A notícia se espalhou e a população saiu às ruas, na marcha que ficou conhecida como a "revolta silenciosa". Nada se falava, nem uma palavra de ordem era ouvida, nem um grito sequer. Somente a multidão andando pelas ruas, como zumbis, percorrendo os pontos mais conhecidos da cidade. Isso inflamou todo o país, logo milhares estavam andando pelas estradas, ruas, becos e vielas completamente calados. Quando a notícia chegou ao palácio do sol, a resposta foi fulminante e rápida: - Repressão t